Não fui eu quem lhe pediu para se sentar. Porque se sentou? Remexeu os papéis que estavam pela mesa. Não se interessava por nada. Era um indolente, um insolente. Fixou-me o olhar e eu não me podia mover. Disse-lhe: "Estás a magoar-me; deixa-me ir". Respondeu-me: "Não te estou a tocar. Queres que te toque?". Calei-me.
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