27.12.11

"O" ano.


Voltar a Portugal, uma desavença académica, o coração partido, o Teatro Aveirense, os milhares de concertos da Orquestra Filarmonia das Beiras, as entrevistas de trabalho desinteressantes, o coração partido (o mesmo descrito anteriormente). As críticas para a Magnética (magazine), o desespero, a tristeza, o Concurso, a Bolsa, o coração partido (o mesmo descrito anteriormente). As tuas mãos-desespero na cabeça, o carro a arrancar, malas, bagagens, São Paulo, Brasil. O outro continente, o coração vazio, o coração partido (o mesmo descrito anteriormente). O trabalho, a felicidade, a MOSTRA, a felicidade. As responsabilidades, o vício do trabalho, o perfeccionismo, a verdade, a clareza, o bilhete de avião para o Atom Egoyan, o  'Habemus Papam' do Moretti, a vitória de um Festival, a morte de um herói, continuar o trabalho do herói: o Festival Internacional de Cinema de São Paulo. Os brasileiros, a amizade eterna, as cervejas geladas, o profissional, o pessoal. As festas, as noites, o Hotel. O japonês. O fim, os relatórios, furar o septo nasal. A Argentina, o Paraguai, traficantes de droga em autocarros, 16 horas no autocarro. Querer perder um amigo para sempre. Realmente querer. Voltar. O futuro. Lá, cá. Malas, bagagens. Vôos imensos. O Natal, os abraços, as prendas. O coração repartido. As dúvidas. São Paulo, Lisboa. O Intercidades, Lisboa.

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2 comentários:

matrioshka disse...

espanha, brasil, lisboa, tudo! espetáculo, digo eu.

Annie disse...

Não me queixo, aprendo todos os dias. A questão é: "onde é que, no fundo, eu estou?". Mas a resposta vem com o tempo.